segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Ela se sentou na janela e observou cada estrela apagada, olhou as árvores dançando junto com o vento, sentiu a sua pele se arrepiar e passou seus dedos na sua perna, lembrou que nada a pertence, que nada é seu, que ela não tem direito as pessoas que ela ama, que todas elas podem ir embora amanhã simplesmente lhe virar as costas e deixa-lá, as lágrimas dominaram os seus olhos, mais o que estava acontecendo a horas, aconteceu novamente, nenhuma lágrima caiu e isso a torturou. Ela se viu no chão, seu corpo estava pesado, ela tentava se mover, mais o vento era mais forte, seus pensamentos estão ajudando o vento a congelá-lá, seu coração não batia mais, seu peito doía, parecia que haviam arrancado ele, a solidão estava dentro dela, cada milímetro do seu corpo doía, cada misero pedaço. Ela estava cansada de se iludir, de acreditar em falsos eu te amo, pra ela, eu te amo, era três palavras muito fortes, mais para outras pessoas, era o mesmo que dizer:
- Bom dia, minha pequena cinderela, eu te amo.
Ela sorria, para todos, era a típica menina meiga e doce, mais ninguém sabia que ela não era mesmo assim, que atrás daquela face, tinha só dor e solidão... Dor e solidão. Ela tinha medo de se entregar, mais quando se entregava, dava errado, doía, ela chorava. Mais dessa vez está sendo diferente ela não consegue chorar, nenhuma lágrima cai, ela sente falta de um abraço, de um eu te amo sincero, ela pede, pra ser feliz um dia, de verdade, sem mentira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário