sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ela ainda não entendeu porque insiste em se machucar, porque ainda continua acreditando que ele possa voltar. Tudo prova o contrário, ele mostra o contrário. A dor que ela sente não se cura com as cicatrizes que ela insiste em fazer em seus braços, nada faz passar. É tantas coisas juntas, é tantos os motivos pra desistir de tudo. Desistir dele. Desistir dela. Desistir da vida. Mas quem disse que ela consegue? Quem manda ser fraca? Quem manda nunca aprender a ser forte? O coração quebrados, os sorrisos forçados, nada faz melhorar. O pior é que ninguém percebe, ninguém nota que ela não tá bem, que ela precisa de alguém, que ela precisa de alguém perto dela abraçando-a e só. Que ela precisa ficar longe disso tudo, que ela precisa ficar longe do computador, que ela precisa ficar longe de tudo. Que ela precisa de uma vez por todas esquecê-lo, como ele a esqueceu.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Eu aprendi a cair e me levantar, sozinha. Aprendi que nem sempre precisamos das pessoas pra sermos felizes, que muitas vão ser o motivo do nosso soco no estômago e elas mesmas vão agir como se nada estivesse acontecendo. Estranho não? Significar tanto pra alguém, está anos ao lado de alguém e em meses ver ela te virar as costas. É uma dor, misturada de raiva, que com o tempo virá somente mágoa. Tempo, maldito tempo que muda tudo de lugar... Tempo que machuca e depois vem pra nós aliviar. Por que nós machucamos tanto? Será que é realmente aprender tanto numa vida só? As vezes eu não aguento mais o peso desses aprendizados no meu corpo, o pior é que depois de aprender, você convive com a dor, com as cicatrizes. Eu aprendi tanto, que hoje eu não consigo mais confiar. Não com a facilidade de antes, não com aquela inocência, eu sinto falta de ver o mundo com os olhos de uma criança, sinto falta de achar graça nas coisas simples da vida. Tantas pessoas já se foram, já viraram passado e o que machuca é que todas as pessoas que viraram passado eu ainda desejo como o meu presente. Como esquecer, aquilo que veio pra marcar? Como simplesmente entender que é passado? Que o pra sempre que elas me falaram, não significaram nada? Que eu não signifiquei nada? Estou tão cansada desse ciclo, eu quero pessoas que venham, que fiquem e que não me deixem quando eu mais precisar, eu preciso de pessoas assim. Será que vai demorar? Será que vai demorar pra mim esquecer? Pra mim não ficar relembrando de como éramos amigas e como desejávamos que não nós separássemos? Porque você, já esqueceu.

domingo, 3 de julho de 2011

Eu ando sentindo tanta coisa, tantos sentimentos, mas nenhum deles é bom. Tem se passado tantas coisas pela minha cabeça e nenhuma delas me faz sorrir. Se alguém estivesse no meu lugar, se alguém soubesse como dói… mas não, ninguém vai está no meu lugar, ninguém vai curar essa dor, ninguém vai curar nada. Eu vou ter que passar por isso sozinha, mais uma vez… Eu queria pelo menos poder esquecer todas aquelas lembranças, todas as palavras, todas as vezes que ele disse que eu era a vida dele. Eu não entendo, eu não consigo entender porque as pessoas insistem em falar coisas que não sentem, se soubessem como dói, se soubessem como é horrível. Eu queria ter acreditado menos, amado menos, eu não estaria me sentindo assim agora, não estaria sentindo esse buraco, esse vazio, essa vontade de não fazer nada, só de dormi. Mas eu não posso parar a minha vida, não agora, eu ainda tenho muita coisa pela frente, mas como eu queria acabar com tudo aqui.
Eu ando sentindo tanta coisa, tantos sentimentos, mas nenhum deles é bom. Tem se passado tantas coisas pela minha cabeça e nenhuma delas me faz sorrir. Se alguém estivesse no meu lugar, se alguém soubesse como dói… mas não, ninguém vai está no meu lugar, ninguém vai curar essa dor, ninguém vai curar nada. Eu vou ter que passar por isso sozinha, mais uma vez… Eu queria pelo menos poder esquecer todas aquelas lembranças, todas as palavras, todas as vezes que ele disse que eu era a vida dele. Eu não entendo, eu não consigo entender porque as pessoas insistem em falar coisas que não sentem, se soubessem como dói, se soubessem como é horrível. Eu queria ter acreditado menos, amado menos, eu não estaria me sentindo assim agora, não estaria sentindo esse buraco, esse vazio, essa vontade de não fazer nada, só de dormi. Mas eu não posso parar a minha vida, não agora, eu ainda tenho muita coisa pela frente, mas como eu queria acabar com tudo aqui.
Ela estava parada, no mesmo lugar, todos os dias esperando que ele viesse. Ela sentia um buraco em seu peito, pois sabia que ele não sentia o mesmo, que o sentimento dele havia se perdido em algum lugar no espaço e ela não poderia ir atrás e resgata-lo se nem mesmo ele desejava aquilo. Todo o vazio que sentirá, era falta, ela sabia que não tinha vazio nenhum ali, só sentimento, solidão e angustia, era tanta angustia que nem ela mesma tinha noção de como carregava aquilo dentro do peito. Ela pensava em tudo; mas não parava de pensar nele. Fazia planos pra esquece-lo, mas isso só fazia ela se lembrar mais. Ela anda por ai hoje em dia se perguntando como tudo aquilo se acabou, como os planos se desfez e da onde ela está tirando forças pra continuar, seus motivos se foi, só permanece uma vontade de viver, tudo o que deixou por ele. Mas ao mesmo tempo, ela só quer ele de volta, até quando isso vai durar? Quando ire mos finalmente descobrir o fim da história? Ninguém sabe, nem ela mesma sabe.
O mundo dela pode está desmoronando, mas ela estará lá sorrindo como se não tivesse acontecendo. A quem diga que ela é grossa, mas se soubessem como ela terrivelmente frágil. Por de trás de toda aquela marra, por de trás de todas as poucas palavras e dos muitos sorrisos, existe um coração em pedaços. Um coração que não aguenta mais as marcas dessa vida. A garota da blusa de frio, se soubessem o que ela esconde por de trás daquelas mangas, se um dia vissem aquelas marcas que ela mesma causou em seus braços, acho que ficariam loucos. Ela não acredita em mais ninguém, e se um dia você virar pra ela e falar que há ama, é bem capaz que ela iráduvidar. Se vocês soubessem como é difícil agrada-lá. Como nada, absolutamente nada à agrada, uma hora ela reclama do cabelo, outra hora ela não tem nenhuma roupa pra sair, mesmo tendo o guarda-roupa cheio. Ela não chora na frente de ninguém, no lugar de chorar ela ri. Não entendo da onde ela tira tanta força na frente dos outros, mas quando chega em casa, simplesmente desaba em cima do seu travesseiro, muitas vezes é um choro longo e doído. Ela se pergunta porque passa por isso, porque não tem uma vida comum como das outras garotas da sua idade? Por que ela tem que ser tão diferente? Por que não encontra logo há pessoa que te fará feliz de uma vez? Sinceramente? Ela não aguenta mais amar, se entregar e acabar machucada. Viro um ciclo, um ciclo que ela deseja sempre que acabe.
Então era simples, ela se pegou olhando pra tudo aquilo, mas não entendeu o que estava acontecendo. Novamente ela estava machucada, novamente ela estava sem forças e mais uma vez, os sorrisos não queriam se formar em seus lábios. Mas ninguém notava, ninguém entendia e todos achavam que era coisa adolescente, que iria passar. Bom, agora olhando pra tudo aquilo novamente ela percebe que pode ser verdade, que pode ser coisa de adolescente e que irá passar, mas essa coisa de adolescente causou feridas, contruí mentiras dentro dela mesma, fez ela fingir tanto, que ela nem sabe quem é. Ela andou fingindo tão bem que poderia virar atriz… Fingiu sentimentos, fingiu alegria, fingiu que tudo estava bem… Fingiu que não se importava quando você se soltava um pouco dela pra brincar com as outras, mas o fingimento se esgotou, ela se esgotou e optou por não correr mais atrás de você… Você sabe aonde ela está, sabe que estará te esperando se um dia você decidir acordar, mas por favor, não demore, ela não tem a vida inteira, ela ainda quer ser um pouco feliz e se não for com você, ela irá procurar outra forma.