sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Estava correndo de tudo, de você e das nossas brigas, tava tentando não te perder, quanto eu mais corria, mais te perdia, mais eu não via, meus olhos não enxergavam. Não era só a distância que nos separava, era também a distância do amor, que um sentia pelo outro e tudo que eu sentia era obsessão e eu não via. Eu estava cansada de tudo, mais eu precisava de você, não aceitava te perder. O tempo foi passando e nos dois fomos se machucando, eu me machuquei mais que você, eu me matei, sozinha. Chegou um dia que você não agüentou mais e jogou tudo na minha cara, me jogou contra a parede e eu cai com força e eu sentia cada milímetro do meu corpo doer, sangrar, meu coração estava nas minhas mãos e o sangue escorria por elas e você não estava ali, não estava por perto, até o respeito havíamos perdido e quando eu me levantei, eu sentia ódio de ti, mais ninguém sabia que eu chorava escondida pelos cantos da casa, eu sentia sua falta. Os dias estavam se passando e tudo dentro de mim estava dormindo, todas as cicatrizes estavam caladas. Até que mais uma vez eu fui jogada contra a parede e senti o sangue escorrer pelo meu corpo, ele não pulsava, só escorria e eu chorava, como não havia chorado a alguns dias, eu soluçava e precisava falar com você e se você não ficasse bem eu não ficaria em paz, mais tudo se resolveu, agora vou voltar a minha vida normal, sem você, mais uma vez, me acostumar a falta da sua presença e eu vou sorrir, e esse coração não irá mais sangrar, quando a saudade aperta eu fecho os olhos e lembro da sua voz, nas noites de felicidades em que você dizia me amar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário