sexta-feira, 30 de abril de 2010

Me perdoa.

Desculpa, mais não sei mais o que estou fazendo aqui... Desculpa, mais ninguém mais mora aqui. Meus passos andam escuros, minha animação morreu ou eu perdi no meu caminho de passos pesados. Eu queria ter a minha empolgação de volta, a alegria que morava aqui dentro de volta as minhas mãos. Se você soubesse o quanto eu já sofri até aqui, você me abraçaria e falaria que me ama ao em vez de me criticar e me tratar como uma estranha. Me perdoe, mais eu não pedi pra nascer, eu não implorei de joelhos pra você pra vir ao mundo, você que quis me ter, você que lutou pra me ter. Mas eu não tenho culpa se não me tornei o que a senhora esperava, não tenho culpa se não fui a garota dos sonhos de toda a mãe. Eu só queria poder perguntar como foi o seu dia e ter uma resposta delicada e não gritos. Será que a senhora nunca imagino se um dia eu morresse? Será que você se arrependeria por nunca ter sido a mãe que EU esperava? Será que você se lamentaria? Por que você não me deixa ser feliz? Talvez deve ser porque a senhora não deva, ter tudo que eu tenho para dá pra ti.

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